Desde que tenho memória, a cidade de Ovar é atravessado por mim, impropriamente chamado "rio", constituido por dois afluentes no concelho. A minha primeira notícia datada a 28 de Abril de 1026, sou conhecido por "Riu Ovar". Nunca soube ao certo se terei sido eu a dar o nome à cidade ou vice-versa! Com o passar dos séculos comecei a tomar os nomes dos lugares por onde atravessava: rio Lavandeira, rio das Regatas, rio de Vila-boa, rio da Pena, rio de Travanca, rio da Nossa Senhora da Graça, rio do Casal... Após a minha confluência com o primeiro afluente, o rio dasLajes, foi-me dado o nome de rio dos Pelames. Nas Hortas onde me cruzo com o segundo afluente, este chamado rio das Luzes, designavam-me como rio Graça. No século XIX em Ovar, Graça foi o meu nome. A montante, em terras de Santa Mª era conhecido por Lavandeira. No século XX, pouco a pouco, o vocábulo "Cáster" eclipsou o nome de Lavandeira na Feira e o mesmo se sucedeu em Ovar. A designação Cáster que ainda hoje tenho em toda a extenção do meu curso, provém de "Castro", um pequeno lugar a norte, afastado de onde passo.
Nasço em Sanfins na Feira e faço uma longa viagem até desaguar na Ria de Aveiro. Neste momento estou um pouco doente mas agora tenho quem se preocupe comigo. Mas apesar do meu estado de sáude eu constituo um magnífico local para observação da Natureza.
Visitem-me!!
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